Diverticulite: por que acontece e como tratar?
Você já ouviu falar na Diverticulite? Essa é uma doença do intestino grosso que pode trazer sintomas nas fezes e desconforto abdominal, contando com diferentes tipos de tratamento.
No conteúdo de hoje você vai saber mais sobre esse quadro, seus sinais e possíveis intervenções. Tenha uma boa leitura!
O que é a diverticulite?
Os divertículos são pequenas bolsas que se formam em todo o trato digestivo, tendo predominância no intestino grosso. Não sabemos, com certeza, o que causa essas saliências, mas elas estão relacionadas à genética, à perda da elasticidade da musculatura intestinal e à uma alimentação pobre em fibras.
Quando os divertículos inflamam, temos a diverticulite. Essa inflamação é causada pelo acúmulo de fezes na região — que também é decorrente de uma dieta sem fibras, que leva à dificuldade para evacuar.
Se houver a perfuração de um divertículo inflamado, pode ser desenvolvida uma infecção, de forma que o quadro se torna mais grave. A diverticulite é mais comum a partir dos 40 anos de idade, tendo como fatores de risco o sedentarismo, o tabagismo e a obesidade.
Quais são os sintomas da diverticulite?
Os principais sintomas da diverticulite são:
- dor do lado esquerdo do abdômen;
- prisão de ventre;
- sangue nas fezes;
- dificuldade para urinar;
- dor na bexiga;
- febre e calafrios;
- perda de apetite;
- peritonite.
É importante ter cuidado para não confundir a diverticulite com a doença diverticular (diverticulose). Esta última é causada apenas pela grande quantidade de divertículos no intestino e não por sua inflamação, tendo como sintomas a dor abdominal e as alterações no funcionamento intestinal.
O diagnóstico da diverticulite é feito, principalmente, com exames como a tomografia computadorizada, a radiografia e a ultrassonografia. A colonoscopia também pode identificar essa doença, mas não é a opção ideal.
Como funciona o tratamento da diverticulite?
O tratamento depende da complexidade do quadro de diverticulite, considerando a existência ou não de infecções, por exemplo. Nos casos mais simples, basta mudar os hábitos alimentares e investir em uma dieta com mais fibras, lembrando também de se manter bem hidratado.
Podem ser utilizadas bolsas quentes e analgésicos para aliviar a dor, devendo ser seguidas as prescrições do gastroenterologista. Em infecções mais brandas, o uso de antibióticos pode ser a solução.
Tratamento cirúrgico
A cirurgia para diverticulite é recomendada quando há infecções mais graves, exigindo a ressecção da parte do intestino afetada. Existem duas formas de fazer a operação: com a reconstrução imediata do intestino ou com a colocação de uma bolsa de colostomia temporária, que deve ser utilizada por cerca de 12 semanas.
A cirurgia pode ser feita pela via aberta (tradicional) ou de forma minimamente invasiva, por meio da laparoscopia ou da cirurgia robótica. Estas últimas são as opções mais vantajosas para o paciente, em termos de conforto no pós-operatório e agilidade na recuperação.
A técnica utilizada, assim como a colocação ou não da bolsa de colostomia, deve ser decidida pelo profissional. Isso depende das particularidades de cada caso e das necessidades do paciente, sendo muito importante contar com um bom gastroenterologista.
Como prevenir a diverticulite?
Para a prevenção da diverticulite, é importante manter bons hábitos alimentares, com uma quantidade equilibrada de fibras. Além disso, é importante evitar os seus fatores de risco, levando um estilo de vida ativo e saudável.
Agora você já sabe o que é a diverticulite e como funciona o seu tratamento! Se perceber algum sinal da doença, agende um horário com seu gastroenterologista para fazer uma avaliação.
Esperamos que tenha gostado do conteúdo de hoje. Para saber mais ou marcar um horário com a Dra. Aline, não deixe de entrar em contato!
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